Bolsonaro fala sobre processos e inelegibilidade durante encontro com aliados

Em meio a processos no STF, ex-presidente retoma agenda pública.

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Bolsonaro fala sobre processos e inelegibilidade durante encontro com aliados

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a participar de compromissos públicos nesta quinta-feira (26), ao comparecer a um evento do diretório estadual do PL em Belo Horizonte (MG). A reunião, realizada na Casa Pampulha, teve foco na articulação política para as eleições de 2026 e contou com a presença de parlamentares aliados.

Durante discurso aos apoiadores, Bolsonaro citou as investigações das quais é alvo, como o inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O ex-presidente classificou os processos como motivados por perseguição.

“Fizeram de tudo na minha vida, reviraram tudo. Me acusaram por cinco anos de ser o mentor da morte de Marielle Franco. Foram atrás de mim até na questão da baleia. Questões de presentes [joias], vacina, imóveis comprados lá no Vale do Ribeira, região mais pobre do estado de São Paulo. Tudo vem caindo por terra”, declarou.

Ele também comentou sobre o apoio financeiro que tem recebido: “Se não fosse isso, não teria como ter uma boa defesa no meu processo. Tem ajudado outras pessoas também, mas não vou citar nome de ninguém aqui”, afirmou, em referência aos R$ 17 milhões enviados por simpatizantes via Pix.

A retomada da agenda acontece após o ex-presidente ter cancelado compromissos na semana anterior devido a uma crise de enjoo e soluços. Esta foi sua primeira aparição pública em seis dias.

Entre os presentes no encontro estavam os deputados federais Nikolas Ferreira, Junio Amaral e Eros Biondini, o deputado estadual Bruno Engler, além dos vereadores belo-horizontinos Pablo Almeida, Vile e Cláudio do Mundo Novo. Todos integram o Partido Liberal.

Bolsonaro é réu em ações no Supremo Tribunal Federal e, desde junho de 2023, está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A corte o considerou responsável por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao atacar, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro em reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada.

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