Bolsonaro nomeia Campos Neto e outros sete diretores para o comando o Banco Central
Lei sancionada em fevereiro prevê período de quatro anos de mandato com direito a uma recondução

Foto: Reprodução/InfoMoney
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou nesta terça-feira (20) o presidente, Roberto Campos Neto, e sete diretores que terão mandatos fixos no Banco Central (BC). A legislação que estabelece a autonomia do Banco Central foi sancionada em fevereiro e estabelece uma série de regras, entre elas, o mandato de quatro anos para o presidente do BC, não coincidente com o do presidente.
Diretores também terão mandatos e todos podem ser reconduzidos ao cargo, uma única vez, por igual período. O governo federal tinha 90 dias após a sanção da lei para nomear os diretores do BC. Campos Neto já ocupava o cargo de presidente antes da oficialização do mandato. Um dos objetivos da nova legislação é blindar o órgão de pressões político-partidárias.
Os diretores nomeados foram:
- Roberto Campos Neto (presidente) - mandato até 31/12/2024;
- Fábio Kanczuk - mandato até 31/12/2021;
- João Manoel Pinho de Mello - mandato até 31/12/2021;
- Bruno Serra Fernandes - mandato até 28/02/2023;
- Paulo Sérgio Neves de Souza - mandato até 28/02/2023;
- Carolina de Assis Barros - mandato até 31/12/2024;
- Otávio Ribeiro Damaso - mandato até 31/12/2024;
- Maurício Costa de Moura - mandato até 31/12/2023;
Entre outras funções, cabe ao Banco Central, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), definir a Selic, a taxa básica de juros da economia. Além disso, o presidente do Banco Central deve apresentar no Senado, no primeiro e no segundo semestre de cada ano, um relatório de inflação e de estabilidade financeira, explicando as decisões tomadas no semestre anterior.


