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Brasil condena ataques de Israel e fala em violação do direito internacional; veja reações pelo mundo

A maioria dos líderes estrangeiros, assim como a ONU, pediu contenção e desescalada após os ataques reivindicados por Israel contra o Irã

Por FolhaPress
Ás

Brasil condena ataques de Israel e fala em violação do direito internacional; veja reações pelo mundo

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O governo brasileiro se pronunciou nesta sexta-feira (13), expressando sua "firme condenação" e "forte preocupação" com a ofensiva aérea israelense lançada contra o Irã, afirmando ser uma "clara violação à soberania desse país e ao direito internacional".

Conforme nota publicada pelo Itamaraty, "os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial". "O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades."

A maioria dos líderes estrangeiros, assim como a ONU, pediu contenção e desescalada após os ataques reivindicados por Israel contra o Irã, país acusado de buscar desenvolver armas nucleares.

Veja a seguir as reações pelo mundo.

ONU
O secretário-geral da ONU, António Guterres, instou Israel e Irã a "mostrar moderação máxima".
Guterres condenou "qualquer escalada militar no Oriente Médio" e disse estar "particularmente preocupado" com os ataques de Israel às instalações nucleares iranianas, segundo um de seus porta-vozes.
ESTADOS UNIDOS
O presidente americano, Donald Trump, disse que o Irã deve "fechar um acordo, antes que não reste nada". "Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para acabar com este massacre, com ataques ainda mais brutais planejados para os próximos meses", declarou ele em sua plataforma Truth Social.
AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA
O diretor-geral da AIEA, o argentino Rafael Grossi, alertou que as instalações nucleares "jamais devem ser atacadas".
"Qualquer ação militar que coloque em risco a segurança de instalações nucleares tem consequências graves para o povo do Irã, da região e de outras partes", afirmou, apelando a "todas as partes que exerçam a máxima contenção para evitar uma nova escalada".
ARÁBIA SAUDITA
O Ministério das Relações Exteriores denunciou "as flagrantes agressões israelenses" contra um "país irmão", "que minam sua soberania e segurança e constituem uma flagrante violação das leis e normas internacionais".
UNIÃO EUROPEIA
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, pediu contenção de todas as partes e que se evite uma "nova escalada", chamando a situação no Oriente Médio de perigosa.
ALEMANHA
O primeiro-ministro alemão, Friedrich Merz, pediu a ambos os lados que evitem "qualquer nova escalada" que possa "desestabilizar toda a região", ao mesmo tempo em que enfatizou "o direito de Israel de se defender".
FRANÇA
"A França reafirma o direito de Israel de se proteger e garantir sua segurança", declarou o presidente Emmanuel Macron, lembrando que havia "condenado repetidamente" o programa nuclear iraniano.
"Para não colocar em perigo a estabilidade de toda a região, conclamo as partes à máxima moderação e à desescalada", escreveu no X, acrescentando que havia conversado com seu homólogo americano, Donald Trump.
Além dele, o ministro das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, pediu contenção e a "mobilização de todos os canais diplomáticos para reduzir as tensões".
REINO UNIDO
"Os relatos dos ataques são preocupantes e pedimos a todas as partes que recuem e reduzam as tensões urgentemente. A escalada não beneficia ninguém na região", disse o primeiro-ministro, Keir Starmer.
JORDÂNIA
A Jordânia, país que faz fronteira com Israel, garantiu que não autorizará nenhuma violação de seu espaço aéreo em caso de conflito. A autoridade nacional de aviação anunciou o fechamento de seu espaço aéreo e a paralisação de todas as aeronaves como precaução.
OMÃ
O sultanato, que atua como mediador entre os Estados Unidos e o Irã nas negociações sobre o programa nuclear de Teerã, descreveu o ataque israelense como uma "escalada perigosa" que "ameaça impedir soluções diplomáticas e colocar em risco a segurança e a estabilidade da região", segundo a agência de notícias oficial.
RÚSSIA
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia denunciou os ataques israelenses, chamando-os de inaceitáveis, e declarou que o Irã não fez nada para provocá-los.
CHINA
A China expressou "profunda preocupação com as graves consequências que esta iniciativa pode ter" e disse que se opõe a "qualquer violação da soberania, segurança e integridade territorial do Irã", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
VENEZUELA
O Ministério das Relações Exteriores denunciou "um ato de guerra que se soma ao longo histórico de crimes do regime de Binyamin Netanyahu".

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