Brasil cria mais de 316 mil vagas com carteira assinada em julho deste ano
Dados foram divulgados pelo Caged nesta quinta-feira (26), e divergem com a Pnad

Foto: Agência Brasil
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira (26), mostram que o Brasil criou 316.580 vagas com carteira assinada em julho deste ano. Com o resultado, o país somou 1.848.304 postos de trabalho no mercado formal nos sete primeiros meses do ano. Esta é a primeira divulgação de dados da nova pasta, que foi recriada no começo de agosto e comandada por Onyx Lorenzoni.
O levantamento aponta ainda que o mercado de trabalho formal vem registrando forte recuperação desde julho de 2020, a única exceção no período foi o mês de dezembro. No primeiro semestre, o país registrou a criação de 1,5 milhão novos postos, com destaque para a recuperação dos setores de serviço e comércio.
Segundo a pasta, o avanço na criação de vagas com carteira reflete a melhora da atividade econômica e é uma consequência do programa de manutenção do emprego e renda (BEm), que permite a suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários. Em julho, havia 1,9 milhão de trabalhadores com estabilidade por acordos firmados em 2020. Agora, até o momento, já foram firmados 3,2 milhões de acordos.
Divergência de dados
Os dados do Caged seguem divergindo com os que mostram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da Pnad mostram que a taxa de desemprego no Brasil está em 14,6% no trimestre encerrado em maio, uma das mais altas da série histórica iniciada em 2012, com quase 15 milhões de desempregados. A Pnad considera vagas formais e informais e apresenta dados trimestrais. Já as informações do Caged refletem números mensais apenas de empregos formais.