Brasil deve enfrentar mais três ciclones em novembro, diz site
Fenômeno costuma atingir, em sua maioria, os estados das regiões Sul e Sudeste

Foto: Climatempo
Após o ciclone extratropical que atingiu as regiões Sul e Sudeste na última semana, o Brasil ainda deve enfrentar mais três ocorrências do fenômeno em novembro. No entanto, existe a possibilidade de que esses ciclones também alcancem, em determinado momento, outros estados do Brasil em razão da intensidade da frente fria e das tempestades provocadas por esses ciclones. A informação foi divulgada pelo CNN Brasil.
O climatologista e professor do Departamento de Geografia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Francisco Aquino, ouvido pela CNN acredita que nos cenários dos próximos 15 a 20 dias, três ciclones (ou mais) podem se formar no Atlântico Sul, "influenciando, como sempre fazem, a região Sul e Sudeste do Brasil".
Segundo o profissional, as duas regiões serão afetadas pelo fenômeno com passagem de uma frente fria. “Não quer dizer que eles [os eventos climáticos] vão causar tornados”.
Tragédia recente em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná
O tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, foi provocado pela formação de um ciclone, um sistema de baixa pressão que se desenvolveu sobre o continente, entre o Paraguai, o norte da Argentina e o oeste da região Sul.
O Simepar classificou o fenômeno como F3. O governador Ratinho Júnior (PSD) descreveu a destruição como “sem precedentes”, comparando a uma “situação de guerra”.
Impacto da tragédia:
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7 mortes (6 em Rio Bonito do Iguaçu e 1 em Guarapuava)
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750 feridos, totalizando 784 atendimentos na rede hospitalar
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90% dos prédios do município danificados
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1.000 desalojados e 28 desabrigados
A força-tarefa reunindo mais de 50 bombeiros, Defesa Civil, Copel e Sanepar foi enviada ao local. O governo federal encaminhou ajuda humanitária, medicamentos e materiais. O Paraná decretou estado de calamidade pública e três dias de luto oficial.
O tornado causou prejuízos econômicos de R$ 114,5 milhões, segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM).


