Brasil: gasto com água vem caindo na economia, diz estudo

IBGE e Agência Nacional de Águas traçam o perfil de consumo hídrico

Por Da Redação
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Brasil: gasto com água vem caindo na economia, diz estudo

Foto: Reprodução

Um estudo que mostra qual a disponibilidade dos recursos hídricos do país e as demandas de água nos setores da economia em escala nacional, divulgado nessa quinta-feira (7), foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA). 

O levantamento é feito através do cruzamento de dados, as Contas Econômicas e Ambientais da Água mostram que uma família brasileira consumia, em média, 116 litros de água por dia, em 2017, último ano do estudo. Em 2013, primeiro ano que o instituto começou a pesquisar o consumo de água no país, a média era de 121 litros por dia por família.

Na pesquisa de 2013, por exemplo, o consumo de água para cada R$ 1 de Valor Adicional Bruto mostrava que eram gastos 7,1 litros por real. Em 2017, este valor caiu para R$ 6,3 litros por real.

Consumo

Sobre o indicador de eficiência do consumo de água, o melhor resultado foi registrado no Sudeste: R$ 30,47 por metro cúbico. Ou seja, para um metro cúbico usado na economia, foram gerados R$ 30,47 de valor adicionado. O pior resultado foi observado no Centro-Oeste do país, com R$ 6,63 por metro cúbico. O custo com a água de distribuição e serviço de esgoto, por sua vez, teve o maior valor na Região Centro-Oeste, com R$ 4,71 por metro cúbico. O menor valor foi encontrado no Norte, R$ 1,92 por metro cúbico.

Considerando a água do solo, o Centro-Oeste se destacou entre as grandes regiões, em 2017, apresentando a maior intensidade de consumo de água, com 1.511,9 litros para cada R$ 1 gerado na região. Excluindo o volume de água do solo, o Nordeste teve àquele ano o maior resultado, com 151,4 litros para cada R$ 1 gerado.

Com relação ao uso de água de distribuição, o estudo mostra que a região com a maior participação, em 2017, foi o Sudeste (45%), seguido do Nordeste (29%), Sul (14%), Centro-oeste (6%) e Norte (6%).

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