Brasil investirá R$ 1,8 milhão em medicamentos para hemofílicos
Até 2020, havia no país 10.985 pacientes com hemofilia A, a mais comum, e 2.165 com hemofilia B, a mais rara

Foto: Reprodução/ Pfizer Brasil
O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (4), dia do Hemofílico no Brasil, que, este ano, deve investir R$ 1,8 milhão para aquisição de medicamentos para tratamento dessa e de outras doenças hemorrágicas hereditárias.
Genética e ainda sem cura, a hemofilia é uma doença caracterizada pela falta de capacidade de coagular o sangue, necessária para interromper as hemorragias e sangramentos. No Brasil, o tratamento das hemofilias é feito quase que exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a Federação Mundial de Hemofilia, o país tem a quarta maior população de pacientes com hemofilia do mundo, cerca de 13 mil pessoas.
Existem dois tipos de hemofilia: a hemofilia do tipo A, que ocorre quando a pessoa tem deficiência do fator VIII, e a hemofilia B, quando falta o fator IX da coagulação, que normalmente estão presentes no sangue das pessoas e ajudam na coagulação do sangue.
Até 2020, havia 10.985 pacientes com hemofilia A, a mais comum, e 2.165 com hemofilia B, a mais rara, cadastrados no Sistema Hemovida Web Coagulopatias.