Pesquisa indica que política preocupa parte dos brasileiros nas festas de Natal
Levantamento da Quaest aponta receio de discussões na ceia e mostra impacto da economia no consumo de fim de ano

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Uma pesquisa divulgada neste sábado (20) pela Quaest mostra que pouco mais de dois em cada dez brasileiros, o equivalente a 21%, têm algum ou muito receio de que discussões políticas atrapalhem as comemorações de Natal deste ano. O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 14 de dezembro, com 2.004 entrevistados de 16 anos ou mais em todo o país.
De acordo com os dados, a maioria dos brasileiros, 76%, afirmou não ter nenhum receio de que divergências políticas interfiram nos encontros familiares durante as festas de fim de ano. Outros 11% disseram ter algum receio, enquanto 10% declararam ter muito receio. Já 3% não souberam ou preferiram não responder. A pesquisa tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O levantamento também analisou se a política pode influenciar a presença de familiares nas confraternizações. Para 87% dos entrevistados, o tema não deve interferir nos encontros de Natal. Em contrapartida, 11% avaliam que algum parente pode deixar de participar das reuniões familiares por causa de divergências políticas.
Mesmo com esse cenário, a intenção de se reunir com a família segue majoritária. Segundo a pesquisa, 85% dos entrevistados afirmaram que pretendem passar o Natal com familiares, enquanto 13% disseram que não planejam encontros neste período.
Além do clima político, a Quaest investigou a percepção dos brasileiros sobre a economia. O resultado mostra que 37% avaliam que a ceia de Natal deste ano será menos farta do que a do ano passado. Para 36%, a quantidade de alimentos deve ser semelhante, enquanto 23% acreditam que a ceia será mais farta em 2025.
A pesquisa também aponta reflexos no consumo de presentes. Metade dos entrevistados, 50%, afirmou que pretende comprar menos presentes neste Natal em comparação com o ano anterior. Outros 27% disseram que vão manter o mesmo volume de compras, e 19% afirmaram que pretendem comprar mais.


