Brasil permanece no posto de país que mais mata pessoas trans
Em 2020, foram 175 travestis e mulheres trans assassinadas

Foto: Agência Brasil
Mulheres trans são 67,5% do total de registros de violências contra pessoas trans e travestis registrados no Sinan em 2019 e divulgados nesta terça-feira (31) pelo Atlas da Violência.
Os números demonstram que a juventude é o período de maior vulnerabilidade à violência.
Jovens heterossexuais de 10 a 19 anos são 44,6% das vítimas de violências. Bissexuais adolescentes e jovens de 10 a 19 anos correspondem a 59,5% das vítimas, e homossexuais a 44,7% das vítimas.
Ainda segundo o Atlas, o Brasil se mantém na liderança do ranking de países que mais matam pessoas trans no mundo. Em 2020, foram 175 travestis e mulheres transexuais assassinadas. A alta é de 41% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 124 homicídios.


