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Brasil registra aumento na vacinação infantil após queda nos índices

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Brasil registra aumento na vacinação infantil após queda nos índices

Na Bahia, dados da Sesab também revelam mudanças nas taxas de imunização

Por Da Redação
Brasil registra aumento na vacinação infantil após queda nos índices
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ilustrativa

Após anos de preocupação com as quedas nas coberturas vacinais infantis no Brasil, há agora um motivo para otimismo. Um estudo realizado pelo Observa Infância, uma parceria entre a Fiocruz e a Unifase, analisou os índices de cobertura vacinal para crianças com menos de dois anos em relação a quatro vacinas fundamentais: BCG (tuberculose), pólio (paralisia infantil), DTP (difteria, tétano e coqueluche) e MMRV (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).

Os resultados mostram um aumento na cobertura vacinal entre 2021 e 2022, com a vacina BCG alcançando a meta recomendada pelo Ministério da Saúde, atingindo 99,5%. A vacinação anual de 90% dos bebês menores de um ano é a meta do governo.

A cobertura vacinal para o esquema de três doses da vacina contra a poliomielite no primeiro ano do bebê aumentou 9,7 pontos percentuais, chegando a 85,3%, embora tenha ficado abaixo da meta de 95%. A dose de reforço da poliomielite, administrada aos 15 meses da criança, também registrou um aumento de 6,25%, atingindo 69,7% de cobertura.

A vacina DTP para crianças menores de um ano teve um aumento de 9,1 pontos percentuais, alcançando 85,3%, mas não atingiu a meta de 95%. A dose de reforço da DTP registrou uma cobertura de 68,9%. A vacina combinada MMRV (tetraviral), que protege contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela, também viu um aumento de 3,5 pontos percentuais, mas ainda apresenta um desempenho baixo, com uma cobertura de 59,6%.

O Ministério da Saúde está focado em aumentar as coberturas vacinais no país e planeja destinar mais de R$ 151 milhões para ações de planejamento nos estados. Além disso, o governo está buscando ativamente pessoas não vacinadas e aumentando a aplicação de imunizantes em áreas indígenas.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a importância da recuperação da confiança da população na vacinação e afirmou que a vacinação é um dos maiores ganhos civilizacionais. O governo está trabalhando para retomar seu papel como autoridade sanitária e referência mundial em vacinação, reforçando a importância desse processo para a saúde pública do país.

BAHIA
Na Bahia, dados da Secretaria da Saúde revelam mudanças nas taxas de imunização contra diversas doenças ao longo dos últimos dois anos. Embora tenha havido melhorias em alguns casos, ainda existem preocupações sobre a cobertura vacinal em determinadas áreas.

A vacina BCG, que protege contra a tuberculose, registrou uma queda para 66,66% em 2021. No entanto, houve uma melhoria significativa em 2022, com a taxa de imunização subindo para 86,66%.

A imunização contra a Hepatite B em crianças até 30 dias também apresentou um cenário misto. Em 2021, apenas 64,09% das crianças foram beneficiadas com essa vacina. No entanto, houve um aumento para 78,09% em 2022, indicando uma melhoria na proteção contra essa doença. 

O cenário da vacinação da Poliomielite também teve altos e baixos nos últimos anos. Em 2021, apenas 63,06% foram imunizadas. No entanto, houve um aumento para 75,47% em 2022. No caso da vacina Meningococo C, houve uma taxa de imunização de apenas 63,78% em 2021. Felizmente, houve uma melhoria em 2022, com a taxa subindo para 76,53%. 

No entanto, ainda há preocupações nas taxas de imunização contra a Febre Amarela, Hepatite A e Tríplice Viral D1. Embora algumas melhorias tenham sido observadas em 2022, as taxas de imunização ainda não atingiram níveis ideais.

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