O Brasil tem apenas 12,4% da vegetação da Mata Atlântica, é o que aponta um relatório da Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O município de Bonito, no Mato Grosso do Sul, está no topo do ranking quando o assunto é desmatamento. Entre 2019 e 2020, Bonito perdeu 416 hectares de floresta, o equivalente a um campo de futebol por dia, conforme o documento.

Outras cinco cidades que mais desmataram estão em Minas Gerais: Águas Vermelhas (369 hectares), Montalvânia (286 hectares), Pedra-Azul (286 hectares), Ponto dos Volantes (220 hectares) e Francisco Sá (166 hectares).

Conforme os membros que fazem parte do atlas da Mata Atlântica, que apresentam dados anuais sobre a vegetação nativa que ainda existe no Brasil, tão importante quando fiscalizar e impedir o desmatamento é agir para recuperar o que já foi perdido.

"Além disso, a gente tem que acelerar e restaurar a Mata Atlântica em grande escala, principalmente as matas ciliares, as florestas que estão em volta das nascentes de água e dos rios e córregos da mata atlântica que abastecem de água as nossas cidades e que geram energia elétrica para grande parte do país", diz Luiz Fernando Guedes Pinto, em entrevista ao jornal da Globo.