Brasil tem poucos dias para fechar acordo envolvendo a vacina da Pfizer

Estoques estão diminuído por conta de interesse global

Por Da Redação
Ás

Brasil tem poucos dias para fechar acordo envolvendo a vacina da Pfizer

Foto: Reprodução/Suno Research

Executivos da Pfizer afirmam que estão trabalhando intensamente para conseguir fechar um acordo de aquisição de lotes de sua vacina de Covid-19 com o governo federal do Brasil e dizem que já têm uma proposta que soluciona a questão logística de distribuição do produto. A vacina da aliança Pfizer e BioNtech precisa ser armazenada a -75ºC. 

Ao anunciar nesta quarta-feira (2) que vai adotar o imunizante desenvolvido pela farmacêutica americana Pfizer e o laboratório de biotecnologia alemão BioNTech, o Reino Unido se tornou o primeiro país ocidental a autorizar uma vacina contra a Covid-19 aprovada por uma agência reguladora. A vacina estará disponível a partir da "próxima semana", anunciaram as autoridades britânicas. A vacina usa a tecnologia de RNA mensageiro, que leva para nosso organismo uma cópia de parte do código genético do vírus. 

No Brasil, que ainda não fechou acordo com as farmacêuticas, o plano de imunização elaborado pelo Ministério da Saúde não prevê o uso de imunizantes que exijam temperaturas de armazenamento tão baixas. A principal carta que a Pfizer tem na mão para persuadir o governo brasileiro é o prazo com que a empresa conseguiria entregar doses do imunizante.

"Para o Brasil, a gente pode considerar algumas semanas, podendo chegar a um mês ou mais, ou até dois meses, mas sem precisar exatamente quanto tempo", afirmou Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil. Ela explica que a empresa já submeteu na semana passada documentação dando início ao processo de registro, que em princípio iria requerer até 60 dias (três ciclos de avaliação de 20 dias) para ser efetivado.

Com as novas regras da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que a partir desta quarta-feira (2) passou a aceitar pedidos de registro em caráter emergencial, é possível que esse prazo possa ser encurtado. "Já começamos a estudar de forma detalhada o que foi divulgado hoje (ontem) pela Anvisa sobre autorização de uso emergencial. Se avaliarmos que preenchemos os critérios necessários, temos interesse sim em seguir com essa submissão", diz Dulcine. 

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