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Brasil tem superávit de US$ 6,1 bilhões na balança comercial em agosto, apesar do tarifaço

Mesmo com tarifas de 50% aplicadas pelos EUA e queda nas vendas para o país, exportações para a Ásia puxaram o saldo positivo da balança comercial

Por Da Redação
Às

Brasil tem superávit de US$ 6,1 bilhões na balança comercial em agosto, apesar do tarifaço

Foto: Diego Baravelli/Secom

A balança comercial brasileira fechou agosto com superávit de US$ 6,133 bilhões, segundo dados divulgados na quinta-feira (4) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). 

O resultado representa alta de 35,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, considerando a média diária, mesmo em meio às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

As exportações para os EUA caíram 18,5% em agosto. O recuo é explicado tanto pela aplicação do tarifaço de Donald Trump, quanto por uma antecipação de embarques ocorrida em julho, quando ainda havia incerteza sobre quais produtos seriam tarifados.

> “A indefinição sobre as tarifas gerou antecipação de vendas, o que reduziu os embarques de agosto, inclusive de itens não afetados pelas taxas”, disse Herlon Brandão, diretor do Departamento de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC ao Valor Econômico.

Exportações e importações

As exportações totais somaram US$ 29,861 bilhões no mês, crescimento de 3,9% frente a agosto de 2024. Já as importações ficaram em US$ 23,728 bilhões, uma queda de 2%.

No acumulado do ano, as vendas externas alcançaram US$ 227,583 bilhões, alta de 0,5%, enquanto as compras chegaram a US$ 184,771 bilhões, avanço de 6,9%. A corrente de comércio, que soma exportações e importações, atingiu US$ 412,354 bilhões, crescimento de 3,2%.

Setores

• Agropecuária: alta de 8,3% nas exportações em agosto.
• Indústria extrativa: crescimento de 11,3%.
• Indústria de transformação: queda de 0,9%.

Do lado das importações, houve alta de 0,4% nas compras de produtos agropecuários e avanço de 26,5% na indústria extrativa, enquanto a indústria de transformação recuou 3,8%.

Destinos

A Ásia segue como principal destino das exportações brasileiras. Em agosto, as vendas para China, Hong Kong e Macau aumentaram 29,9%, e o total para o continente asiático cresceu 16,5%.

As exportações para a América do Sul subiram 14,3%, mas recuaram 9,9% para a América do Norte e 5,3% para a Europa.

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