Brasileira de 69 anos morre em Buenos Aires após ser atacada na rua
A família disse ainda não saber quando o corpo dela será liberado para o traslado de volta ao Brasil. A autópsia está agendada para esta quarta-feira (12).

Foto: Arquivo pessoal
DOUGLAS GAVRAS
Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva, servidora aposentada do Tribunal de Justiça de Goiás, morreu em Buenos Aires após ser atacada por um homem na rua, na última quinta-feira (5). Ela tinha 69 anos.
A família disse ainda não saber quando o corpo dela será liberado para o traslado de volta ao Brasil. A autópsia está agendada para esta quarta-feira (12).
Maria Vilma estava na Argentina visitando sua filha, Carolina Bizinoto, que estuda medicina na UBA (Universidade de Buenos Aires). A aposentada costumava passar seis meses do ano na capital argentina e havia chegado em julho. A formatura da filha está marcada para o próximo mês.
No dia do ataque, Maria Vilma saiu para pagar o aluguel do apartamento da filha e foi agredida por um homem em situação de rua, que mostraria sinais de transtornos mentais.
O agressor deu um soco em Maria Vilma, que caiu e bateu a cabeça no chão. Ela sofreu um traumatismo craniano, foi socorrida e morreu no dia seguinte (6).
O homem teria sido preso após atacar outra pessoa na sequência da agressão contra Maria Vilma. O motivo do ataque ainda não é claro. A Polícia da Cidade de Buenos Aires ainda não se manifestou a respeito da ocorrência e nem confirmou a prisão.
A família, que é de Goiânia, pede ajuda para fazer o translado do corpo para o Brasil. "Todo o processo tem se mostrado extremamente burocrático e caro. Por esse motivo, vamos pedir a ajuda de cada um de vocês, que possa se juntar a nós com qualquer quantia em dinheiro, para que possamos encerrar esse ciclo tão doloroso", diz uma postagem no Instagram de Carolina.
Questionado sobre os procedimentos, o Itamaraty também ainda não se manifestou.
Também procurado, o governo de Goiás, por meio do Gabinete de Assuntos Internacionais, disse que está em contato com o Itamaraty para agilizar o processo de translado.
"O governo de Goiás, por meio do Gabinete de Assuntos Internacionais, informa que foi procurado pela família de Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva Bosco para obter apoio no diálogo com o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), com o objetivo de agilizar os procedimentos burocráticos para a repatriação do corpo da goiana. A família não solicitou ao estado auxílio financeiro para o traslado, mas apenas o intermédio institucional junto às autoridades federais", disse o governo goiano, em nota.


