Brasileira perde cargo de madre-abadessa após denúncia de maus-tratos
Mosteiro San Giacomo di Veglia onde a brasileira Aline Pereira Ghammachi atuava afirmou que ela poderia recorrer da decisão

Foto: Reprodução
A brasileira Aline Pereira Ghammachi perdeu o cargo de madre-abadessa do Mosteiro San Giacomo di Veglia, na Itália, após a morte do Papa Francisco, em decorrência de carta anônima que a denunciou por maus-tratos. Aline busca Justiça no Vaticano.
Conforme divulgado pela mídia local, Aline impactou a Igreja Católica ao se tornar, em 2018, a mais jovem regente de um convento italiano, aos 34 anos. Ela informou que, "dois anos atrás, algumas freiras enviaram uma carta ao papa Francisco”, acusando-a de maus-tratos e outras “calúnias infundadas”.
A brasileira ainda contou que inicialmente as acusações foram retiradas, por conta dos depoimentos de outras freiras e outras intervenções. Mas posteriormente foi dispensada, na segunda-feira pós Páscoa, em decorrência das acusações.
Aline comunicou que vai buscar orientação em Deus e em advogados antes de decidir os próximos passos. Ela alegou que não há evidências para a demissão do cargo.
Segundo o jornal Leggo, após a demissão de Aline, outras cinco freiras fugiram e relataram que o ambiente se tornou insuportável.
O mosteiro ainda divulgou em comunicado, que a ex-abadessa tinha o direito de recorrer do decreto, caso levasse o caso ao Dicastério. Mas alega que a brasileira optou por apresentar uma queixa civil, embora a ação seja de responsabilidade da lei da Igreja.