Em uma excelente e discreta atuação da PF - infelizmente - o TJBA volta a ser palco de atuações criminais através de seus integrantes. Depois do escândalo da Operação Faroeste - que não parece, mas ainda está viva no STJ - uma Vara inteira da justiça baiana é lacrada para averiguação de irregularidades capitaneadas pelo juiz Ruy Britto, famoso - nas fofocas jurídicas - por "sentar em cima" de processos que "não tinham interesse" para ele. Mais do que a atuação questionável do próprio juiz, chamou atenção no meio jurídico, o fato da PF lacrar tudo e afastar todos que lá trabalhavam, indicando que a "contaminação" era generalizada.
Fontes jurídicas e atuantes diretas em Brasília, afirmaram a este colunista que o dossiê recebido pelo CNJ com as "traquinagens" de Ruy Britto, é bem gordinho, cheio de provas consistentes contra o magistrado e vai expor, não só ele e seus assessores, mas também, "outras pessoas" envolvidas das mais variadas formas com Britto: desde decisões estapafúrdias para liberar depósitos judiciais, créditos e até a antecipação de pagamentos milionários sem que houvesse apreciação em grau de recurso... Inclusive um deles denunciado aqui nesta coluna! Leia aqui!
A sociedade baiana vai ter um começo de ano bem animado no que depender do que está sendo pesquisado nos telefones e computadores retidos na 6° Vara...
