Buraco na camada de ozônio atinge ponto máximo na Antártica
Ele é "superior a 75% dos buracos na camada de ozônio nesse estágio da estação desde 1979”

Foto: ECMWF
Todos os anos durante a primavera no Hemisfério Sul, o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica atinge o seu ponto máximo de tamanho. De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), o tamanho da área onde o ozônio está abaixo de 200 unidades Dobson (DUs) atingiu uma proporção muito maior que a de costume. As informações são da TecMundo.
Embora o buraco deste ano se pareça com o do ano passado, ele é "superior a 75% dos buracos na camada de ozônio nesse estágio da estação desde 1979”. Como a aferição do tamanho do buraco é sazonal, ele pode variar em função de diversos fatores, principalmente pela influência dos ventos conhecidos como vórtice polar, que circundam a Antártica.
A frágil camada de gás ozônio (O3) que envolve o planeta Terra atua como uma espécie de filtro que protege animais, plantas e seres humanos da perigosa radiação ultravioleta (UV) emitida pelo Sol. Anualmente, assim que o Hemisfério Sul entra na primavera, a espessura da camada, que normalmente é de 275 DUs, o equivalente a 2,75 mm, se reduz drasticamente em função dos produtos químicos produzidos pela ação humana.
Para os observadores do Copernicus, a camada tem se recuperado lentamente nos últimos anos devido ao banimento dos clorofluorcarbonetos (os CFCs), presentes em aerossóis.
De acordo com os especialistas, o buraco na camada de ozônio sobre o Polo Sul poderá se recompor completamente por volta de 2050.