Buraco na camada de ozônio ultrapassa tamanho da Antártica
O continente tem cerca de 14 milhões de milhas quadradas

Foto: ESA/ COPERNICUS SENTINEL
O Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus (CAMS) anunciou, nesta quinta-feira, que o buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul ultrapassou o tamanho da Antártica, continente com cerca de 14 milhões de milhas quadradas.
"Depois de um início bastante normal, o buraco de ozônio em 2021 seguindo nas últimas duas semanas, é agora maior do que 75% dos buracos de ozônio nesta época, desde 1979", anunciaram os cientistas responsáveis por acompanhar o desenvolvimento de buracos da camada de ozônio sobre o Polo Sul.
O anúncio foi feito na data em que é celebrado o Dia Internacional para a Preservação da Cama de Ozônio. Desde que o buraco sobre a Antártica foi descoberto, em 1985, ele foi monitorado pelo CAMS, que também acompanha a radiação ultravioleta que atravessa a camada de ozônio para atingir a superfície da Terra.
De acordo com o serviço, a cada ano, à medida que o Hemisfério Sul entra na primavera, produtos químicos fornecidos pelo homem liberados na atmosfera quebram o ozônio sobre a Antártica e deixam a camada muito mais fina.


