Câmara realiza primeiras audiências sobre voto impresso

Para o TST, a urna eletrônica  possibilita a eliminação dos casos de fraudes

Por Juliana Dias
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Câmara realiza primeiras audiências sobre voto impresso

Foto: Agência Brasil

A Comissão que está discutindo o voto impresso  (PEC 135/19) na Câmara dos Deputados realiza as primeiras audiências nesta quinta-feira (20). Os primeiros convidados para debater o assunto são os ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Neri da Silveira e José Sepúlveda Pertence.

A autora da proposta, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) afirmou que a intenção é adotar a urna eletrônica de segunda geração, que permite que o eleitor veja a impressão do voto. Neste sistema, as cédulas impressas poderiam ser utilizadas em uma recontagem de votos. "É preciso deixar claro que nós queremos partir para uma urna de segunda geração, mas urna eletrônica, onde o eleitor se dirige à cabine onde está a urna, digita o número de seu candidato, vê na tela, pede para imprimir antes de confirmar, confere o papel protegido por um visor - o eleitor não tem acesso ao papel, não leva pra casa e não mostra pra ninguém - e sendo um espelho do que está na urna ele confirma o voto, que cai em uma urna física, fazendo a primeira checagem", explicou.

Por outro lado, o TSE lançou uma campanha para atestar a segurança do processo eleitoral no Brasil e a possibilidade de auditabilidade do sistema, do desenvolvimento do programa até a totalização dos votos. “São nove as auditorias do sistema de votação brasileiro: inspeção dos programas em desenvolvimento; teste público de segurança; lacração; certificação do sistema enviado aos tribunais regionais; zerésima; boletim de urna; totalização; teste de integridade; e registro digital do voto”, diz o vídeo.

O presidente do Tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, destaca que a urna eletrônica  possibilita a divulgação de resultados no mesmo dia e a eliminação dos casos de fraudes antes registrados nos votos em papel. “O sistema é totalmente transparente e auditável do primeiro ao último momento. Ou seja, qualquer pessoa pode conferir tudo o que foi feito”, explica.

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