Câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil

Em 2022, foram diagnosticados mais de 73 mil novos casos da doença no país

Por Da Redação
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Câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil

Foto: Divulgação/Sociedade Brasileira de Mastologia

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e corresponde a 30% de todos os casos de câncer feminino. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a incidência dessa doença tem demonstrado um aumento nos últimos anos no país.

No ano de 2022, foram diagnosticados mais de 73 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, com uma taxa nacional de 41,8 casos por 100 mil mulheres. Em comparação à média global, a taxa mundial é de 47,8 casos por 100 mil mulheres.

O estado brasileiro com a maior incidência de câncer de mama é Santa Catarina, com 3.860 casos e uma taxa de 74 casos por 100 mil mulheres, enquanto a menor taxa é observada no Amapá, que registra 20 casos por 100 mil mulheres.

Analisando por regiões, o sudeste possui a maior incidência com uma taxa de 52,8 casos, seguido pelo centro-oeste (47,3), nordeste (42,1), sul (41,0) e norte (27,7).

Diversos fatores contribuem para o aumento da incidência desse tipo de câncer, incluindo o envelhecimento da população, hábitos de vida não saudáveis, histórico familiar e a exposição a riscos ambientais.

A campanha internacional Outubro Rosa, voltada para a conscientização sobre o câncer de mama, desempenha um papel fundamental na disseminação de informações relacionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento.

A realização da mamografia, juntamente com o autoexame das mamas, tem como objetivo reduzir o estigma associado ao câncer de mama. É crucial que as mulheres estejam atentas a sinais e sintomas da doença, como nódulos ou caroços nas mamas, alterações na pele, secreção, entre outros, e procurem atendimento médico.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece exames de mamografia e acompanhamento médico, visando a identificação precoce da doença, o que, por sua vez, aumenta significativamente as chances de cura.

A detecção precoce tem demonstrado melhorar consideravelmente as taxas de sobrevida das pacientes. Nos casos em que a doença é diagnosticada precocemente, as taxas de sobrevivência das mulheres chegam a impressionantes 98%.

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