Câncer de pele: Melanoma representa 3% dos casos no Brasil

Confira dicas que contribuem muito para a prevenção

Por Da Redação
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Câncer de pele: Melanoma representa 3% dos casos no Brasil

Foto: Reprodução

Exposição excessiva ao sol e fatores genéticos podem ser as causas relacionadas ao câncer de pele. Dessa forma, quem tem história familiar de câncer de pele pode ter maior risco de desenvolvê-lo. 

O câncer de pele pode ser classificado como melanoma e não melanoma (carcinoma basocelular e espinocelular). Conheça cada um deles:

Melanoma: É o menos frequente em relação ao câncer basocelular e espinocelular, representa 3% dos cânceres de pele no Brasil, porém, pode ser mais agressivo, com risco de metástase. O prognóstico pode ser bom se descoberto na fase inicial. Devido aos novos medicamentos e a detecção precoce da doença, houve uma melhora na sobrevida desses pacientes nos últimos anos.

Carcinoma basocelular: o mais comum, cerca de 80% dos casos, pode ser mais agressivo localmente, porém, com evolução mais lenta. Pode-se apresentar como uma pinta, mancha, nódulo ou ferida na pele.

Carcinoma espinocelular: com origem na camada mais superficial da pele também pode aparecer em mucosas e até em áreas de cicatrização prolongada, como uma ferida que nunca fecha. Mais comum surgir nas áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto, orelhas, lábios, pescoço e dorso da mão. Às vezes, pode até ser necessário radioterapia no tratamento complementar.

Segundo o INCA, estima-se que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 176.930 novos casos de câncer de pele basocelular e espinocelular (83.770 em homens e 93.160 em mulheres).

O cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Fernando Amato, orienta procurar um médico especialista quando encontrar as seguintes alterações em uma lesão ou pinta suspeita, método conhecido como ABCDE:

A – Assimetria: quando uma parte da lesão é diferente da outra

B – Borda: irregularidades no contorno

C – Cor: cores diferentes na mesma pinta ou lesão

D – Diâmetro: quando for maior de 6 milímetros

E – Evolução: perceber se a lesão apresenta crescimento, muda de formato ou cor

Normalmente, o dermatologista é quem faz a suspeita do diagnóstico pela dermatoscopia, exame realizado com lente de aumento, sendo necessário o estudo anatomopatológico para definição do diagnóstico.

A médica dermatologista Dra. Luciana Malzoni Langhi, da equipe do Dr. Fernando Amato, lista algumas dicas que contribuem muito para a prevenção do câncer de pele:

●      Usar filtro solar diariamente, mesmo que em dias nublados, e reaplicá-lo a cada duas ou três horas ou antes se houver suor excessivo e atividades em água. 

●      Evitar ao máximo queimaduras solares durante a infância. Um dos fatores de risco para o desenvolvimento de melanoma é a ocorrência de queimaduras solares importantes, principalmente com formações de bolhas. Portanto, é essencial a proteção solar adequada das crianças quando expostas ao sol.

●      Não esquecer de aplicar o filtro solar em áreas mais escondidas ou periféricas, como axilas, pescoço, orelhas, região inguinal, cotovelos e pés.

●      Usar chapéu e óculos de sol, essenciais para a proteção adequada.

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