Candidatos denunciam ilegalidades e falta de transparência em processo seletivo no Ifba
Por meio de nota divulgada, o Ifba negou qualquer irregularidade

Foto: Divulgação/Ifba
Candidatos que participaram da seleção do Projeto Nego Bispo, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), denunciam a falta de transparência e ilegalidades que teriam sido cometidos pela banca avaliadora. O programa selecionará propostas contempladas e premiar com valor de R$ 41,6 mil.
Segundo os denunciantes, no dia 15 de setembro deste ano o Ifba divulgou os nomes de cinco avaliadoras que participariam das entrevistas com candidatos. Quatro estão lotadas na reitoria da instituição e uma é externa ao instituto, no entanto, outras pessoas também participaram da banca.
Uma das candidatas foi entrevistada com quatro integrantes, sendo três avaliadoras e uma secretária da banca. Duas delas não estavam entre os nomes divulgados para participar da seleção.
O programa Nego Bispo tem o objetivo de apresentar às salas de aula os saberes tradicionais afro-brasileiros e de povos originários.
Por meio de nota divulgada, o Ifba negou que a ausência de divulgada dos nomes dos avaliadores represente irregularidade.
"Nos termos expressos da Chamada Pública nº 04/2025, a etapa de Entrevista não tem vinculação obrigatória de sua condução pela Comissão Organizadora (Constituída pela Portaria nº 4029, de 15 de setembro de 2025), devendo, conforme previsto no item 7.3, 'ser realizada por comissão designada para este fim'", afirma o Ifba, em nota.


