Cânions e Balões na região sul são tema do novo livro do fotógrafo Renato Machado

O projeto contempla meio ambiente, turismo e fotografia revelando paisagens pouco conhecidas localizadas no Geoparque Cânions do Sul, candidato desde 2019 ao reconhecimento da UNESCO

Por Michel Telles
Ás

Cânions e Balões na região sul são tema do novo livro do fotógrafo Renato Machado

Foto: Divulgação

Depois de lançar o livro “Paisagens Secretas, Sul do Brasil”, o fotógrafo Renato Machado se debruçou sobre o território do Projeto Geoparque Cânions do Sul, formado por sete municípios, em dois estados, no sul do Brasil, para o novo trabalho “Cânions e Balões”, que será lançado em abril, pela Vento Leste Editora. O local tem área total de 2.830 quilômetros e cerca de 74 mil habitantes. Fazem parte, os municípios de Cambará do Sul, Mampituba e Torres, no Rio Grande do Sul; e Jacinto Machado, Morro Grande, Praia Grande e Timbé do Sul, em Santa Catarina. “Uma das intenções é fomentar a retomada do turismo nessas regiões, além de difundir a fotografia artística e a democratização do acesso às imagens”, diz o autor.

Nessa pequena abrangência territorial estão cânions, balonismo, cachoeiras, sítios arqueológicos, cultura, vida selvagem e aspectos culturais, desde remotos locais no alto da serra, paleotocas escondidas no meio da mata (abrigos escavados por animais já extintos, como preguiças e tatus-gigantes, que viveram há mais de 10 mil anos), até o movimento das ondas sobre os penhascos no litoral. “É preciso olhar para o Brasil! Meio ambiente sempre foi nossa pauta e as fotografias do Renato primam pela excelência nos registros da conservação de parques da região sul, que precisam ser visitados e exaltados”, diz a editora Monica Schalka. 

O projeto começou a ganhar forma em 2020, no início da pandemia, com o intuito de acelerar a retomada do turismo nos locais afetados pelas restrições de visitação. “Esta região é fascinante em virtude do relevo que abriga o Parque Aparados da Serra, onde está o Cânion Itaimbezinho, e o Parque Nacional da Serra Geral, com o Cânion Fortaleza, o maior do sul do estado. Por curiosidade estes dois parques são os primeiros privatizados no projeto do atual governo”, explica o autor.

Para captar as imagens, Renato fez diversas imersões pela região, em algumas delas liderando grupos em tours, e outras fotografando do alto, em voos de balão pela Praia Grande, capital do balonismo. “Acredito que quando uma pessoa está presente e contemplativa, está íntegra e completa, podendo perceber o que está à sua volta e passando a valorizar, cuidar e zelar. O ‘agora’ faz isso, ao sentir o vento, os odores, as texturas e as formas, chegamos a uma expansão dos sentidos. Quero que a minha prática, pela fotografia, seja um grande instrumento de cura, estimulando tanto prática quanto contemplação do resultado”, reflete o autor.

O que é um Geoparque?

Um território com limites bem definidos que apresenta uma estratégia de desenvolvimento sustentável onde locais de relevância geológica internacional, assim como outros bens naturais e culturais da região, são promovidos e valorizados visando a conservação da natureza, a educação para a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico, em especial, através do turismo. Atualmente, existem 161 Geoparques Globais da UNESCO em 44 países. O Geopark Araripe, no Ceará, é o único Geoparque brasileiro reconhecido até hoje. E o Cânions do Sul é candidato desde 2019. Para tanto, cumpre uma série de procedimentos para candidatura junto à Unesco, como o envio de relatórios e documentações específicas que demonstram a relevância geológica da região, além de diversas evidências sobre a trajetória do projeto, a gestão e o envolvimento da população. Tal reconhecimento deve trazer muitos benefícios para a região e para o país, como conservação do patrimônio geológico; Promoção da pesquisa científica; educação para a sustentabilidade; Valorização do patrimônio cultural; Desenvolvimento integrado do turismo; Novas oportunidades de negócios; Geração de emprego e renda para a população; visibilidade e promoção da região; desenvolvimento econômico sustentável.                                                          

Cânions e Balões

Fotografias de Renato Machado

Editora: Mônica Schalka

Projeto gráfico e diagramação: Leticia Moura / Cj 31

Coordenação editorial e produção gráfica: Heloisa Vasconcellos

Tratamento de imagens: Felipe Caetano

Preparação e revisão: Vera Regina Maselli

Comunicação: Juliana Gola

Impressão: Stilgraf

Pré-venda a partir do dia 23 de abril

Preço promocional (R$155,00, incluindo frete) + 1 Impressão fineart para os primeiros 100 compradores 

Capa dura, 160 Páginas, 21cm x 28cm 

Entregas a partir do dia 10 de maio

Apoio: Morada dos Canyons (@moradadoscanyons), Parador Cambará do Sul (@paradorcambaradosul), Canyons e Baloes (@canyonsebaloes) 

Venda pelo site: www.ventolestelivraria.com

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