Capinan recebe título de Doutor Honoris Causa do IFBA nesta sexta-feira
Cerimônia ocorrerá às 17h, no Espaço Cultural 2 de Julho, na Reitoria do IFBA, em Salvador
Foto: Divulgação/Victor Carvalho
O poeta e compositor baiano José Carlos Capinan, de 84 anos, receberá, na próxima sexta-feira (1°), o título de Doutor Honoris Causa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), em Salvador.
A cerimônia está marcada para as 17h, no Espaço Cultural 2 de Julho, na Reitoria do IFBA, localizada no bairro do Canela, e será aberta ao público. Os interessados devem se inscrever através do site oficial, com vagas limitadas ao espaço onde será realizado o evento.
A instituição divulgou que a concessão do título a José Carlos Capinan foi aprovada em dezembro do ano passado, pelo Conselho Superior (Consup) do IFBA.
A título de Doutor Honoris Causa é a mais alta honraria concedida por universidades e institutos, públicos ou privados, e classifica que a atuação de uma personalidade na própria área é tão relevante e honrosa, que deve ser considerada doutora, independente da formação educacional.
Em abril de 2023, Capinan já havia recebido a Medalha do Mérito Cultural, da Câmara Municipal de Salvador (CMS), e, em setembro de 2024 o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Sobre Capinan
José Carlos Capinan nasceu em Entre Rios, no interior da Bahia. Ele é uma personalidade importante na cultura brasileira, com contribuições na música e na poesia, desde os anos 1960. Capinan é muito reconhecido como letrista, mas também possui trabalhos como poeta, publicitário, jornalista e médico.
Um dos pontos mais altos da carreira foi a participação no movimento Tropicalismo, onde foi letrista do histórico albúm "Tropicália ou Panis et Circensis" (1968), com a canção "Miserere Nobis", em parceria com Gilberto Gil.
Capinan é autor de letras de clássicos da Música Popular Brasileira (MPB), e atuou em grandes criações como: "Soy Loco Por Ti América" e "Miserere Nobis", com Giberto Gil; "Ponteio", com Caetano Veloso; "Papel Machê" com João Bosco; e "Coração Imprudente" com Paulinho da Viola.
A escrita de Capinan também é muito aclamada na poesia, como no livro "Inquisitorial", de 1966, que reflete o engajamento político e social da geração dele.
