Capitão Alden destaca que novo plano habilita Salvador a captar verbas federais para segurança
Deputado ressalta que a capital baiana poderá ampliar investimentos e fortalecer a atuação da Guarda Civil Municipal

Foto: Farol da Bahia
A Prefeitura de Salvador lançou, nesta quinta-feira (6), o Plano Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (PMSPDS), que estabelece 46 metas e 241 ações voltadas à prevenção da violência. O documento, que será encaminhado à Câmara Municipal para apreciação, prevê investimentos de R$ 14,3 bilhões até 2035 e coloca a capital baiana entre as cidades aptas a captar recursos federais para o setor.
Durante o evento de apresentação do plano, realizado no Wish Hotel da Bahia, o deputado estadual Capitão Alden (PL) destacou a importância da medida para fortalecer a atuação municipal em segurança pública. Segundo ele, a aprovação do PMSPDS representa um avanço institucional. “Salvador, com esse plano, passa a estar oficialmente apta a receber recursos federais do Ministério da Justiça”, afirmou.
O parlamentar ressaltou ainda que, até então, a capital não atendia aos requisitos necessários para firmar convênios com o governo federal. “Salvador estava inapta, inabilitada a receber qualquer recurso federal do Ministério, e hoje, com a entrega do plano, ela está apta a receber esses e outros recursos”, reforçou.
Alden também destacou o papel da Guarda Civil Municipal (GCM) na execução das ações previstas. “A participação da Guarda Civil Municipal é fundamental. Salvador já possui mais de 1.200 guardas que precisam atuar mais fortemente na prevenção ao crime e à violência, especialmente nas escolas e nos bairros”, afirmou. Ele pontuou que a nova estrutura permitirá ao município ampliar investimentos e fortalecer o trabalho preventivo nas comunidades.
Entre as principais iniciativas do plano estão a instalação de 6,3 mil novas câmeras de monitoramento, a conclusão do Centro de Controle e Operações (CCO) e a realização de concurso público para ampliar o efetivo da GCM. O projeto também propõe a criação de um sistema integrado de gestão e monitoramento de ocorrências, com foco em planejamento de longo prazo e ações conjuntas com o Estado e a União.


