Carlos Ghosn terá que devolver 5 milhões de euros à Nissan e Mitsubishi
O tribunal de Amsterdã disse em nota que dirigente foragido não tinha direito às quantias recebidas

Foto: Reprodução/G1
O ex-presidente do grupo automobilístico franco-japonês Renault-Nissan, Carlos Ghosn, terá que devolver 5 milhões de euros (cerca de US$ 6 milhões), valor que foi pago a ele em salários, para a Nissan-Mitsubishi. A decisão foi tomada pela justiça holandesa na última quinta-feira (20).
O tribunal de Amsterdã disse em nota que dirigente foragido não tinha direito às quantias recebidas "porque não havia contrato entre ele e a empresa".
Ghosn havia exigido o pagamento de 15 milhões de euros (cerca de US$ 18 milhões) por suposta demissão ilegal. Mas o resultado foi outro, o tribunal determinou que é Ghosn quem deve pagar à Nissan-Mitsubishi.
Em 2019, o executivo fugiu do Japão para o Líbano enquanto estava sob fiança e aguardava julgamento por suposto desfalque financeiro na Nissan. O franco libanês brasileiro, que faz o pedido de prisão da Interpol, segue fora do alcance da justiça japonesa porque o Líbano não extradita seus nacionais. A justiça libanesa proibiu Ghosn de deixar o país.