Carlos Jordy entra com representação contra Randolfe Rodrigues no Conselho de Ética
Deputado pede que assessor do senador, Charles Chelala, seja investigado por peculato

Foto: Agência Brasil
O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ) informou nesta quarta-feira (25), nas redes sociais, que representou no Ministério Público Federal (MPF) e no Conselho de Ética do Senado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para que seja feita “investigação de indícios de peculato e de improbidade administrativa no caso envolvendo o assessor Charles Chelala”.
O economista Charles Chelala, atual chefe de gabinete do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), doou R$ 2 mil em serviços de motorista para a campanha do chefe. Outros dois integrantes da família Chelala, Cláudia, a mulher de Charles; e Nader, um dos filhos, também doaram recursos para a candidatura de Randolfe. Na prestação de contas apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), consta o total de R$ 9 mil vindos do assessor.
As relações entre pessoas e empresas que atuaram na campanha, seja como doador ou fornecedor, não param no chefe de gabinete. Até o momento, quatro fornecedores da campanha de Randolfe ao Senado em 2018 foram contratados para prestar serviços ao parlamentar depois de eleito e pagos com dinheiro público.
Na última terça-feira (24), o senador se pronunciou por meio das redes sociais. No Twitter, ele afirmou que "nunca existiu" contribuição financeira de qualquer empresa privada para a campanha dele ao Senado em 2018. Randolfe disse também que as negociações nada têm de "imoral ou ilegal". Sobre Charles Chelala, o parlamentar argumentou que ele o acompanha há cerca de 25 anos e que a doação dele na campanha de 2018 não esteve associada a qualquer benefício futuro.