Brasil
Ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina, prevê que não dará para controlar a aglomeração nas ruas
FOTO: Reprodução/Getty Images
O médico sanitarista e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina, ouvido pela Exame, afirmou, nesta quinta-feira (16), que é contra a realização do evento em 2022 porque não há como controlar aglomerações, uso de máscara e participação somente dos que estão totalmente imunizados.
“Carnaval é algo que você não controla, um evento de massa muito solto. Não vejo a possibilidade de ter carnaval em 2022. O São João, no meio do ano, é possível, mas difícil. Teremos espaço para jogos de futebol com torcida, teatro, eventos em que há controle”, diz Vecina.
Apesar de se posicionar contra o Carnaval de rua, o especialista pondera que os desfiles de escolas de samba no Rio de Janeiro e São Paulo conseguem ser realizados seguindo os protocolos de segurança.
“Para quem vai estar na arquibancada, é um evento discutível. As pessoas precisam estar vacinadas. Mesmo assim existem riscos. Também pode-se exigir um teste negativo de RT-PCR, mas não vejo obrigatoriedade da testagem”, afirma.
Para ele, o principal risco em grandes aglomerações é a circulação da variante Delta, que é a principal entre as mais tranmissíveis da doença.
“Ainda não sabemos se quem teve a covid-19 com a variante Gamma tem mais proteção contra a Delta. No Rio de Janeiro, ela conseguiu forçar bem a barra e os casos estão começando a subir. Eu prefiro colocar as minhas barbas de molho e ver o que vai acontecer”, pontua.
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