Caso Marielle: porteiro deve prestar novo depoimento
Os investigadores pretendem apurar se o funcionário cometeu falso testemunho

Foto: Reprodução
Investigadores da morte da vereadora Marielle Franco querem ouvir novamente o porteiro do condomínio Vivendas da Barra - onde vivia um dos suspeitos do crime, o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa.
Com esse novo testemunho, eles pretendem apurar se o funcionário cometeu falso testemunho ao afirmar que alguém da casa número 58 (que pertence ao presidente Jair Bolsonaro) autorizou o acesso ao condomínio de outro suspeito do assassinato, o ex-PM Élcio de Queiroz, no dia do crime.
Investigação
As gravações da portaria do Vivendas, periciadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), indicaram que o porteiro ligou de fato para a casa de Ronnie Lessa e que o morador autorizou a entrada de Queiroz. Ambos estão presos desde 12 de março deste ano, acusados de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.