Caso naja: polícia do DF investiga suposto envolvimento de militares no esquema de tráfico de animais
O tenente-coronel Eduardo Condi, padrasto do estudante picado pela naja, também será investigado

Foto: Divulgação | G1
A Polícia Militar (PM) do Distrito Federal abriu um inquérito para investigar um suposto envolvimento dos agentes da corporação no suposto esquema de tráfico de animais, descoberto após o estudante de medicina veterinária Pedro Krambeck ser picado por uma naja. Pedro foi preso na quarta-feira (29), por suspeita de crime ambiental e o amigo dele, Gabriel Ribeiro de Moura, também foi detido por suposta tentativa de ocultar provas de crimes.
O padrasto do estudante, o tenente-coronel Eduardo Condi também é apontado como um dos suspeitos de envolvimento no esquema e por tentar atrapalhar as investigações. De acordo com a PM, os agentes do Batalhão Ambiental também serão investigados.
Pedro Krambeck e os familiares foram multados em R$ 81,3 pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recurso Renováveis (Ibama) por criarem cobras exóticas em cativeiro. Ainda não se sabe como as serpentes, originárias do exterior, vieram para no Brasil.