Caso Paraíso Perdido: indiciada pela morte de empresário em pousada de luxo, Maqueila Bastos deixa prisão na Bahia
Ela saiu da prisão na tarde desta sexta-feira (22), em Salvador

Foto: Redes sociais
Indiciada pela morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, Maqueila Santos Bastos, deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (22), em Salvador.
A defesa de Maqueila alegou que não há provas contundentes que justifiquem a prisão dela e, por isso, ela teria sido liberada.
Maqueila afirmou em depoimento à polícia, que teve um relacionamento amoroso com a esposa da vítima, Shirley Silva Figueredo, também indiciada pelo crime. Ela ainda confirmou ao delegado que enviou a mensagem "Se você não me desbloquear, vou contar tudo a Léo", para Shirley. Ao ser perguntada sobre o que seria o "tudo", ela disse que iria contar para o empresário que tinha um relacionamento "íntimo e amoroso" com a amiga. Ainda no depoimento, Maqueila disse que a relação de Leandro e Shirley era "aberta" e que ambos se relacionavam com quem queria.
Segundo informações divulgadas na terça-feira (19) pelo delegado Rafael Magalhães, o laudo da morte do empresário Leandro Troesch apontou que não houve suicídio e ele foi assassinado.
Tanto a viúva do empresário, Shirley Silva Figueredo, e a amiga dela, Maqueila Santos Bastos, são apontadas como suspeitas de envolvimento na morte de Leandro. A polícia, no entanto, não detalhou a participação delas no caso.
ENTENDA O CASO
Leandro Troesch foi achado morto em 25 de fevereiro deste ano, dentro de um dos quartos da "Paraíso Perdido", com marca de tiro na cabeça. Na ocasião, Shirley estava na pousada e disse à polícia que se encontrava no banheiro, mas somente ouviu o barulho do tiro.
Inicialmente, a polícia trabalhava com a hipótese de suicídio, no entanto, no decorrer das investigações do caso, a polícia passou a suspeitar de homicídio, principalmente após o assassinato do braço direito do empresário, Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, em 6 de março.
O homem era considerado uma testemunha fundamental na investigação e foi morto às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe. Além disso, o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado, após a morte do empresário.
Shirley Figueredo é considerada foragida da Justiça, porque há um mandado de prisão contra ela. A viúva ainda não se apresentou à polícia. Ela fugiu da pousada durante as investigações da morte do marido. Por causa disso, passou a ser considerada foragida da Justiça, pois não poderia deixar o local sem comunicar.
Maqueila foi presa no estado de Sergipe, em 24 de março. Na última semana, a Justiça determinou a manutenção da prisão temporária dela. Além da morte de Leandro, as amigas são investigadas pela morte de Billy.