Casos de obesidade em cães aumentam 108% em uma década

O levantamento considera os dados entre 2011 e 2020

Por Da Redação
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Casos de obesidade em cães aumentam 108% em uma década

Foto: Reprodução

Um levantamento divulgado pelo Banfield Pet Hospital, em junho deste ano, apontou um crescimento de 108% nos casos de obesidades em cães. Os dados, que levam em conta os 3 milhões de atendimentos realizados por ano, nos Estados Unidos, comparam os números entre 2011 e 2020. 

Além dos 3 milhões de atendimentos avaliados, também foram entrevistados 1.000 tutores para avaliar como os hábitos dos humanos contribuem para que os animais desenvolvam o sobrepeso a partir da reprodução de rotinas pouco saudáveis. 

Dos entrevistados, 93% afirmaram ter influência na prática de hábitos pouco saudáveis pelos animais de estimação. Desse total,  46% admitiram atender quando o cão implora por comida ou guloseima; 23% não prestam atenção nos hábitos alimentares oferecidos ao animal e outros 30% disseram não saber as melhores estratégias para evitar o sobrepeso. 

Em termos de atividade física, 29% dos tutores admitiram não conseguir exercitar o cão devido aos próprios problemas de saúde ou mobilidade. E 26% disseram não ter tempo de exercitar o animal. 

A médica veterinária baiana Dijara Santos, juntamente aos educadores físicos Ana Clara Matos e Fred Brito desenvolveram uma plataforma chamada Crossdog, que visa estimular os treinamentos físicos para cães, e afirma que após “longo período de isolamento social, provocado pela Pandemia da Covid-19, a prática esportiva compartilhada entre cães e humanos pode ser uma ferramenta de desenvolvimento mútuo de hábitos saudáveis”.

"Antigamente, os cães eram selecionados para dividir ou executar algumas tarefas para os seus donos, como caçar, puxar trenó, nadar em busca das presas recém-abatidas, servir como guias e guardas, entre outras funções. Com a modernidade, as raças foram se modificando e passaram a ser desenvolvidas para oferecerem companhia, e não somente para o trabalho, porém a necessidade de dissipar energia é uma condição intrínseca da espécie, independentemente de sua função”, disse. 

Momentos compartilhados entre o tutor e o animal causam o aumento de neurotransmissores capazes de gerar sensações como alegria, recompensa e bem-estar, gerando o aumento da produção do chamado “hormônio do amor”, a oxitocina, em ambos. 

 

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