Casos de SRAG no Brasil subiram no acumulado do ano, diz Fiocruz
Apesar do aumento, estados tem tendência de estabilidade ou queda

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Os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda), um dos indicativos para Covid-19, seguem altos no país, mas a maioria dos estados apresenta tendência de estabilidade ou queda, de acordo o boletim semanal da Fiocruz (Fundação da Oswaldo Cruz).
A estimativa é de que o número de mortes relacionadas a síndrome pode chegar a 162.526 no acumulado do ano até o dia 16 de agosto e mais de 99% dos mortos são por Covid-19. Para se ter noção, em todo o ano de 2019 apenas 3.811 mortes por SRAG foram contabilizadas no país.
"Apesar da tendência de estabilização e queda, os números são muito prováveis ??e altíssimos quando comparados à série histórica do Brasil. Monitorar esses dados e apresentar como tendências é fundamental para avaliar onde e como serão feitas como políticas de flexibilização ou mesmo se é preciso regredir ou avançar nos locais que já configuram a reabertura", afirma Marcelo Gomes, coordenador do boletim.
Um dos locais para os quais o pesquisador chama a atenção é a região metropolitana do Rio de Janeiro que depois de semanas em queda, há cerca de um mês, a região voltou a apresentar uma leve alta. "Esse cenário da área fluminense, por exemplo, deve cautela para a implementação de novas medidas de flexibilização, já que há várias semanas os sinais apontam que a cidade não se encontra mais em fase de queda", afirma