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Causas de hepatite aguda em crianças na Europa continuam sendo investigadas, diz OMS

Segundo agência, a origem dos casos ainda é desconhecida, porém, “o adenovírus é uma hipótese possível"

Por Da Redação
Ás

Causas de hepatite aguda em crianças na Europa continuam sendo investigadas, diz OMS

Foto: OMS/Opas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, nesta segunda-feira (25), que cerca de 170 crianças de 11 países da Europa já foram diagnosticadas com hepatite  infantil aguda, sendo que uma morreu e 17 precisaram receber transplante de fígado.

De acordo com a agência, a origem dos casos ainda é desconhecida, porém, as investigações continuam para se descobrir o agente causador da doença, sendo que “o adenovírus é uma hipótese possível."

Segundo pesquisas da organização, a maioria dos casos (114) foi reportada pelo Reino Unido. Entretanto, também foram notificadas  crianças infectadas na Espanha, Israel, Dinamarca, Irlanda, Países Baixos, Itália, Noruega, França, Romênia e Bélgica. Do outro lado do Atlântico, foram confirmados nove casos nos Estados Unidos.  

A OMS afirmou que os pacientes diagnosticados com  hepatite aguda têm entre um mês e 16 anos de idade. Além disso, em vários casos foram registrados também sintomas gastroentestinais, como dor abdominal, diarreia e vômito, icterícia e níveis elevados das enzimas do fígado, sendo que a maioria dos pacientes não apresentou febre. 

A agência da ONU explica ainda que os vírus que causam hepatites dos tipos A, B, C, D e E não foram diagnosticados em nenhuma das crianças. Viagens internacionais ou ligações com outros países também não foram identificados ainda como fatores de surgimento dos casos. 

Adenovírus e Coronavírus 

74 pacientes foram identificados com o adenovírus e 20 outros apresentaram teste positivo para o SARS-CoV-2, sendo que 19 crianças apresentaram uma combinação dos dois vírus.

No entanto, segundo a agência, com a melhoria dos testes laboratoriais para adenovírus, isso pode significar a identificação de uma condição rara ocorrendo em níveis que antes não eram detectados, mas que agora estão sendo reconhecidos devido ao aumento da testagem. 

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