A Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), composta por 27 presidentes das federações estaduais, aprovou, nesta quarta-feira (29), o afastamento de Rogerio Caboclo da presidência até 2023. O dirigente esportivo necessitava de 7 votos contrários para não ser punido, no entanto, decisão foi unânime. 

Caboclo é acusado de assédio sexual e moral contra uma funcionária no Conselho de Ética, que recomendou o afastamento dele por 21 meses do cargo. Ele também está proibido de entrar na CBF. 

O dirigente esportivo ainda pode recorrer ao Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CMBA) para sair da punição. Entretanto, ainda não poderia voltar a assumir o cargo em razão de uma determinação do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro de afastamento até setembro de 2022. 

Na defesa, Caboclo afirma ser vítima de um golpe arquitetado por Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF. 

Comando da CBF

Ednaldo Rodrigues segue no comando da confederação até o fim da punição de Caboclo. No entanto, caso ele seja afastado definitivamente, novas eleições devem ser convocadas.