Pelo celular, os consumidores podem conferir apreensões in loco e análises laboratoriais da gasolina antes de abastecer nos postos. Para isso, um  equipamento deve ser instalado na bomba, composto por um hardware (equipamento) que faz a leitura de um transdutor óptico capaz de contar a quantidade de combustível que é apresentada no display da bomba. 

A garantia de que a bomba de combustível está correta é dada por uma assinatura digital que poderá ser checada por meio do bluetooth dos celulares. A violação dessa assinatura comprova a fraude.

“Nas bombas de combustíveis, o componente que faz a transformação da informação de medição, em sinal elétrico, é conhecido como transdutor [pulser]. Ele contém um chip criptográfico com um certificado digital. Desta forma, toda informação de medição que sai do pulser é assinada digitalmente, ficando impossível sua adulteração, sem que essa assinatura seja invalidada”, detalha a Agência Brasil o chefe da Divisão de Metrologia em Tecnologia da Informação e Telecomunicações do Inmetro, Rodolfo Saboia.

O pedido de credenciamento, que tornará o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro),  autoridade certificadora de primeiro nível na cadeia do  Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, para a adoção do equipamento, ainda está sob análise do instituto.