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Cerca de 47% dos moradores do Rio de Janeiro relataram que tiveram rotina afetada por megaoperação policial, diz Datafolha

Levantamento aponta que cerca de 4,9 milhões de moradores da capital e região metropolitana do Rio de Janeiro tiveram as rotinas afetadas pela operação policial nos complexos da Penha e do Alemão

Por Da Redação
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Cerca de 47% dos moradores do Rio de Janeiro relataram que tiveram rotina afetada por megaoperação policial, diz Datafolha

Foto: Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil

Cerca de 4,9 milhões de moradores da capital e região metropolitana do Rio de Janeiro tiveram as rotinas afetadas pela operação policial nos complexos da Penha e do Alemão. As informações são da pesquisa Datafolha, que coletou relato de cidadãos com 16 anos ou mais da cidade e seu entorno.

Segundo o levantamento, 47% dos entrevistados afirmaram que tiveram as rotinas afetadas pela operação. Em comparação, moradores da capital fluminense foram mais afetados, com 51%, enquanto 42% das pessoas das cidades do entorno foram afetadas.

Em relação aos gêneros, cerca de 51% das mulheres relataram ter sido afetadas, enquanto entre os homens foram registrados 42%. Sobre o tipo de alteração, 16% afirmou que não pode sair de casa, enquanto 14% contou que não conseguiu ir trabalhar. 

Os transportes públicos também foram suspensos nas áreas afetadas pela operação e tornou-se necessário que órgãos públicos e empresas deixassem funcionários em casa, enquanto escolas e universidades suspenderam aulas presenciais.

Cerca de 7% dos entrevistados afirmaram que foram impedidos de comparecem à escola, cursos e faculdade; 5% disseram que precisaram sair mais cedo do trabalho; e 2% tiveram alterações de horários de forma geral. O levantamento também analisou as regiões cariocas mais afetadas. Confira:

zona norte - 23%
zona sul - 15%
zona oeste - 13%
centro - 10%

No levantamento, 25% dos entrevistados que avaliaram a ação policial como mal executada afirmaram ter ficado em casa. Enquanto entre aqueles que aprovaram a ação policial, apenas 13% ficaram impedidos de sair de casa.

Parcela maior dos moradores da zona sul, 60%, afirmaram não ter mudado em nada a rotina em comparação com quem vive na zona oeste, 50%, no centro, 46%, e na zona norte, 43%. Em relação a quem mora fora de favelas, 56% afirmaram que não tiveram mudanças no dia a dia com mais frequência, enquanto entre os que vivem nessas localidades foram registrados 46%.

A maioria dos entrevistados, cerca de 51%, considera que as operações policiais são mais beneficiais do que prejudiciais para a população local, contra 41% que emitiram opinião oposta.

A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. Foram realizadas 626 entrevistas por telefone na quinta-feira (30) e sexta-feira (31) na capital fluminense e em região metropolitana.

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