Cesta básica sobe em sete de oito cidades pesquisadas pela FGV em julho

Houve aumento de 2,1% a 4,5% em relação ao mês anterior, aponta levantamento

[Cesta básica sobe em sete de oito cidades pesquisadas pela FGV em julho]

FOTO: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O preço médio da cesta básica em julho aumentou em sete das oito cidades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). Os dados foram divulgados pela entidade nesta sexta-feira (05), em parceria com a empresa de tecnologia de mercado Horus. Houve aumento de 2,1% a 4,5% em relação ao mês anterior.

De acordo com a pesquisa, o Rio de Janeiro é o município com os preços mais caros dentre os avaliados. Em geral, os cariocas pagam R$ 902,03 na compra de alimentos de consumo básico. Vale ressaltar que desde janeiro deste ano o salário mínimo no país é de R$ 1.212,00.

Apesar de ser líder da tabela, a capital fluminense teve a segunda menor alta do período, com crescimento de 2,4%. O menor avanço ficou com São Paulo, onde a variação foi de 2,1%. Nos mercados paulistanos, os artigos que compõem a cesta saem, na média, a R$ 895,23.

Já Belo Horizonte tem os números mais baixos dentre as oitos cidades monitoradas. Na capital mineira, é preciso desembolsar R$ 655,21 para as compras de produtos mensais. Em contrapartida, a maior variação na passagem de junho para julho aconteceu em Fortaleza, com alta de 4,5% e valor médio de R$ 803,64.

Cesta básica

A cesta de consumo básica no Brasil é composta por 18 alimentos. Neste mês, quatro deles ficaram mais caros em todas as capitais, inclusive em Manaus, a única a registrar queda na taxa, com recuo de –0,7%. São eles: frango, leite UHT, manteiga e margarina.

Frutas, massas secas, farinha de mandioca, café em pó, pão e arroz também foram alguns dos itens com altas expressivas em diversas capitais.

A FGV chama a atenção para os motivos que explicam a aceleração nos valores do leite. No Rio, os aumentos chegam a 20,3%.

“O leite UHT continua a trajetória de alta nos últimos seis meses, apresentando níveis de aumento superiores aos registrados em junho”, diz a fundação.

“Dentre as razões para sucessivos aumentos está a alta do preço internacional das commodities, especialmente do milho e da soja usados na alimentação das vacas, que têm elevado o custo de produção do leite e de seus derivados, como é o caso da manteiga”, explica.


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