Política
Felipe Rigoni, no entanto, negou que CPI busque apurar participação de Bolsonaro nas supostas fraudes
FOTO: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
A prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, que é acusado de participação em suposto esquema envolvendo recursos do Ministério da Educação, pressiona a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC na Câmara dos Deputados.
“A chance de ter uma CPI é razoavelmente alta. O fato dele ter sido preso aumenta a chance de CPI, porque temos um fato concreto que mostra a necessidade de ter uma CPI”, afirmou o deputado federal Felipe Rigoni (UB), em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quinta-feira (23).
Na avaliação do parlamentar, a pasta da Educação apresenta "dificuldades, ineficiência e incapacidade de gestão e de executar o próprio orçamento" desde o início do governo.
“É indício real de corrupção. Não me surpreendeu a prisão, mas tem que continuar a investigação e entender se houve o fato. […] A CPI é ferramenta super poderosa que o parlamento tem pra fazer investigação de casos mais aprofundados de corrupção, para isso que serve. É uma ferramenta adicional à PF para garantir que não haja corrupção”, mencionou.
Ao ser questionado se o objetivo da CPI é encontrar um possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro (PL), Rigoni negou e disse que o foco é "verificar se existem mais atos de corrupção” na pasta.
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