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Chefe humanitário da ONU diz estar confiante na continuação da Iniciativa de Grãos do Mar Negro

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Chefe humanitário da ONU diz estar confiante na continuação da Iniciativa de Grãos do Mar Negro

O gestor acredita na “evolução no trabalho em conjunto”

Por Da Redação
Chefe humanitário da ONU diz estar confiante na continuação da Iniciativa de Grãos do Mar Negro
Foto: ONU Web TV

O subsecretário-geral para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, disse estar confiante na atuação contínua das partes do acordo da Iniciativa de Grãos do Mar Negro. Martin Griffiths se reuniu com as delegações russa e ucraniana em Istambul, na Turquia.

O gestor afirmou acreditar na continuação da “evolução no trabalho em conjunto” ao abordar a iniciativa de exportação que precisa ser renovada até 19 de novembro.

Grãos do Mar Negro

Na capital turca, o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários visitou o Centro de Coordenação Conjunta, JCC, o órgão que implementa a Iniciativa de Grãos do Mar Negro. Ele destacou “o trabalho árduo, a dedicação e o compromisso” da equipe da ONU, que também participou dos encontros.

Griffiths também visitou o Escritório de Coordenação para Assuntos Humanitários, Ocha, em Istambul. No local, ele se encontrou com inspetores e profissionais ligados à mediação.

Ainda na terça-feira, em Bali, na Indonésia, o secretário-geral António Guterres disse que a Iniciativa de Grãos do Mar Negro é fundamental para facilitar o fornecimento de fertilizantes russos, incluindo amônia, aos mercados globais.

Alimentos e fertilizantes

No encontro do grupo das 20 maiores economias do mundo, G20, sobre as crises de alimentos e energia, o chefe da ONU mencionou reuniões com parceiros como a União Europeia, os Estados Unidos, o Reino Unido que “conseguiram remover muitos dos obstáculos ao livre fluxo de alimentos e fertilizantes russos para os mercados globais.”

No mesmo dia foi feito o primeiro carregamento de fertilizantes russos doados pela companhia russa Uralkem e gerenciados pelo Programa Mundial de Alimentos em um porto holandês.

Guterres ressaltou que os alimentos e fertilizantes não estão sujeitos a sanções, mas estão expostos a impactos indiretos dessas medidas.

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