Chile abre investigação sobre surgimento de cratera de 64 metros no deserto do Atacama
Governo afirmou que não houve impacto nos equipamentos ou na infraestrutura da mina e que ninguém ficou ferido

Foto: Reprodução
Uma investigação sobre as causas do surgimento de uma cratera de 32 metros de diâmetro e 64 metros de profundidade em uma mina de cobre no deserto do Atacama, na comuna de Tierra Amarilla, no Chile, foi iniciada nesta terça-feira (2).
De acordo com o governo local, especialistas viajaram para a mina de Alcaparrosa, e um perímetro de 100 metros foi criado no entorno do local, que pertence à empresa sueco-canadense Lundin Mining, informou o Serviço Nacional de Geologia e Mineração. O local fica a 800 quilômetros de Santiago.
O órgão afirmou, através de comunicado, que não houve impacto nos equipamentos ou na infraestrutura da mina e que ninguém ficou ferido. Como medida preventiva, porém, a empresa que gere a mina suspendeu temporariamente os trabalhos em uma área subterrânea.
David Montenegro, diretor da Subdireção de Mineração, afirmou que funcionários percorrem a região para verificar a existência de fissuras e a possibilidade de impacto para trabalhadores e comunidades próximas. Eles também entraram na mina para inspecioná-la.
Tierra Amarilla
A cidade comuna da província de Copiapó, tem cerca de 13 mil habitantes, que surpreenderam-se com a cratera, identificada no sábado (30). O prefeito Cristian Zúñiga disse a jornais locais que, entre os moradores, sempre houve temor de incidentes devido à mineração.
"É a maior cratera que vimos nos últimos tempos, e nos preocupa porque segue ativa, em crescimento", disse Zúñiga em um vídeo.