A China reabriu as fronteiras nesse domingo (8), após três anos de duras restrições devido à pandemia de Covid-19. A reabertura do país pode afetar a economia brasileira, isso por a China ser o maior parceiro comercial do Brasil, acima dos Estados Unidos e da União Europeia. 

Segundo o Ministério da Economia, em 2021, a soma das importações e exportações entre China e Brasil bateu o recorde de US$ 135,4 bilhões, equivalente a R$ 710,8 bilhões e o superávit brasileiro chegou a US$ 40 bilhões (R$ 210 bilhões).

Os especialistas avaliam que a retomada da economia chinesa deve favorecer a brasileira, pois gera crescimento no comércio e impulsiona o PIB (Produto Interno Bruto), resultado da junção de tudo que é produzido e dos serviços do país.

O setor que mais deve ser afetado é o do agronegócio, por ocupar um papel de destaque no conjunto de exportações brasileiras para a China. Em 2022, o Brasil exportou 52,4 milhões de toneladas de soja para o país asiático e a previsão é de crescimento desse número na safra de 2023. No entanto, esse aumento deve ser diferente do observado no começo dos anos 200, quando aconteceu o boom das commodities, que elevou o Brasil a 6.ª maior economia do mundo em 2021.