Cientistas investigam se Ômicron surgiu e evoluiu de roedores
Tese é sustentada pelo fato de que a nova variante pode infectar animais

Foto: NIAID / NIH
Com uma nova hipótese sobre o surgimento da Ômicron na África do Sul, os cientistas investigam se cepas anteriores do coronavírus foram passadas de humanos para roedores e, no corpo desses animais ocorreu uma evolução e uma série de mutações para novas infecções, como a Ômicron.
A tese é sustentada pelo fato de que a nova variante é capaz de infectar animais. De acordo com o professor de microbiologia e imunologia da Escola de Medicina da Universidade de Tulane, de Nova Orleans, nos EUA, Robert Garry, há sete mutações do coronavírus associada à roedores e todas estão presentes na nova cepa.
Para o geneticista Salmo Raskin, em entrevista ao jornal O Globo, caso essa teoria se confirme, haverá risco de que outras variantes surjam nesses animais e infectem os seres humanos, criando outras ondas da Covid-19.
Antes, a hipótese era de que a Ômicron tinha sido originada em um paciente imunocomprometido, que passou um longo tempo infectado, dando tempo de sofrer as mutações.