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Cientistas usam raio-x para analisar múmia de quase 2 mil anos

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Cientistas usam raio-x para analisar múmia de quase 2 mil anos

O estudo mostrou que o corpo mumificado pertencia a uma menina de aproximadamente cinco anos

Por Da Redação
Cientistas usam raio-x para analisar múmia de quase 2 mil anos
Foto: Reprodução / Pexels

Cientistas da Northwestern University, no estado de Illinois, EUA, iniciaram há três anos, estudos de uma múmia de quase 2 mil anos. O objeto foi cuidadosamente transportado para um departamento de pesquisa e exposto as análises de raio-x que revelariam detalhes importantes sobre sua composição. Recentemente, os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of the Royal Society Interface, uma revista científica de prestígio, e confirmaram diversas características sobre a múmia.

Segundo o estudo, o corpo mumificado foi descoberto em 1911 em Harwara, no Egito, datava ainda do período do Império Romano, no ano 30 Antes de Cristo, e pertencia a uma menina de aproximadamente 5 anos. Ela teria falecido por causa de uma enfermidade não identificada e foi enterrada junto de ornamentos e joias para guiá-la em sua jornada no reino da pós vida, como acreditavam os antigos egípcios.

Os cientistas informam que uma das metas mais importantes do estudo era identificar a composição dos itens enterrados com a múmia, avaliando seu material. Dessa maneira, o uso do raio-x, auxiliado pelas tomografias computadorizadas, facilitaram a identificação dos materiais pelas suas distintas assinaturas. Além disso, essa abordagem também permitiu que eles estudassem os objetos de forma não invasiva, preservando o conteúdo mumificado e sua montagem.

De acordo com Jonathan Almer, co-autor do estudo, o uso do raio-x foi fundamental para estudar os conteúdos enterrados com a múmia, devido à ausência de aberturas e ao uso da assinatura dos materiais. "Cada um desses materiais tem uma assinatura única," explica, "por exemplo, osso e cerâmica têm padrões extremamente diferentes, então isso é muito fácil de diferenciar."

Por causa da logística de trabalho, é improvável que o método de investigação de múmias usando o raio-x se popularize no futuro. Contudo, ainda é um dos que mais preservam a integridade dos objetos de estudo enquanto revelam seus segredos.
 

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