Cinco em cada dez empresas pretendem buscar crédito para alavancar vendas no Natal
37% das companhias pretendem tomar crédito, em função de investimentos, destaca pesquisa

Foto: Agência Brasil
A pesquisa "Expectativas para Datas Comemorativas", da Serasa Experian, apontou que 5 em cada 10 empresas pretendem buscar crédito junto as instituições financeiras no Brasil. As empresas estão em busca de novos investimento para aproveitar o período do final do ano para alavancar o número de vendas, segundo o levantamento a data com maior expectativa para o mercado é o Natal (67%).
Conforme a pesquisa, 37% das empresas tem intenção de tomar créditos para si, o que pode explicar a resposta de 97% das companhias, que pretendem investir na preparação para as vendas de fim de ano. Os investimentos serão em áreas diversas, aponta a pesquisa, o destaque vai para a área Comercial (60%), com ações de marketing e tecnologia para vendas em marketplace e e-commerce.
Confira no gráfico abaixo o ranking completo:

Para o vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas da Serasa Experian, Cleber Gênero, buscar crédito, em qualquer situação, necessita de cautela e planejamento. “Recorrer ao recurso financeiro pode auxiliar as empresas a quitar dívidas, comprar insumos e otimizar o fluxo de caixa. Mas antes mesmo de adquiri-lo, é preciso encontrar linhas específicas, com as melhores condições e que caibam no prazo e no bolso do empreendedor para evitar desorganização e mitigar riscos de inadimplência. Manter os pagamentos em dia e um bom relacionamento com o mercado são medidas importantes para cuidar do score e da saúde financeira dos negócios”, afirma. Vendas parceladas
Outro dado da pesquisa revela que 13% dos empreendimentos buscam o recurso para aumentar o limite de crédito para poder vender parcelado, e 22% ainda declararam que querem aumentar o número de parcelas aos consumidores.
O levantamento revela ainda que, para se conectar com os clientes, o WhatsApp é o canal mais utilizado (53%), seguido pelo Instagram (45%). As lojas físicas ficam em terceiro, com 36%. Para Cleber Gênero, “é importante que os micro e pequenos empresários tenham em mente que todas as estratégias de investimento e expansão precisam prever ações digitais”, avalia.


