Cirurgia plástica malsucedida! Psicólogo fala sobre a “Síndrome da Bela e a Fera”

Alexander Bez comenta sobre os danos psicológicos dos pacientes do cirurgião plástico Alan Landecker

Por Michel Telles
Ás

Cirurgia plástica malsucedida! Psicólogo fala sobre a “Síndrome da Bela e a Fera”

Foto: Divulgação

O culto pelo padrão de beleza perfeita, leva à popularização das cirurgias plásticas. Hoje, o Brasil está no topo do ranking dos procedimentos cirúrgicos para estética no mundo.  Muitas pessoas que se submetem a uma cirurgia esperam que a mudança traga uma grande melhora em sua autoestima e ‘beleza’, mas o que não esperam, é que essa cirurgia dê errado. Isso aconteceu com algumas vítimas no país, exemplo recente, foi o caso do cirurgião plástico Alan Landecker, diversos pacientes dele apresentaram contaminação por bactérias após uma rinoplastia.

“Essas bactérias deixaram os narizes deformados, tornando o ‘conserto’ mais complicado ainda. Se o paciente já tinha um complexo de inferioridade antes do procedimento, a deformidade traz uma piora em seu aparelho mental. Definimos como a Síndrome da Bela e a Fera”, explica o psicólogo Alexander Bez.

A Síndrome da Bela e a Fera é bem mais problemática do que apenas uma afecção mental. Ela se apresenta pela constituição de uma ambivalência. Ambiguidade essa em primeiro lugar pela essência psicológica e em segundo pelo resultado da cirurgia plástica. “Um agravante muito sério, quando os procedimentos como esse havendo vários casos de nariz deformados — pode haver uma conduta agressiva-destrutiva da pessoa em relação a ela mesma, por ser achar mais feia ainda. Além das inúmeras tomadas psicológicas de pânico, sentidas ao menos 5 vezes ao dia, levando a pessoa à loucura intensa, em especial pela destruição da autoestima! Se eleva a porcentagens exponencialmente altas, e psiquiatricamente falando, provocando transtornos de ansiedade e de Depressão.” – enfatiza o especialista.

Antes de se submeter a qualquer procedimento estético, a pessoa deve fazer uma grande pesquisa sobre o profissional que vai executá-lo. Alexander Bez, que é especialista em Ansiedade e Síndrome do Pânico pela Universidade da Califórnia (UCLA), citou 5 dicas para trabalhar a saúde mental antes de fazer qualquer tipo de cirurgia plástica.

   1ª - O processo de cirurgia plástica, se inicia quando há mesmo necessidades físicas apontadas visualmente, pela constituição do aparelho mental, tanto o psicológico ou psiquiátrico;

  2ª - Ter a compreensão e a consciência associadas da real importância da intervenção é fundamental para evitar transtornos pós-operatórios de maus e péssimos resultados;

  3ª - Checar o currículo do médico-cirurgião antes é essencial, assim como se há processos pendentes contra ele;

  4ª - Muitas vezes, não há a real necessidade de uma intervenção, dialogue com essa importante premissa;

  5ª - Às vezes uma mudança no pensamento que pode ser providenciada, pelas associações da psicoterapia psicanalítica, para o sistema inconsciente ser tratado e a medicação ansiolítica, para reduzir a ansiedade provocada pelo desejo e pela necessidade patológica da cirurgia, conseguem resolver a situação.

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