Cirurgias eletivas seguem acontecendo nos hospitais particulares da Bahia 

Decisão busca evitar o cenário vivido entre maio e junho do ano passado, quando muitas pessoas tiveram quadros de saúde agravados

[Cirurgias eletivas seguem acontecendo nos hospitais particulares da Bahia ]

Em decisão diversa à da rede pública baiana de saúde, que suspendeu as cirurgias eletivas até o dia 31 de janeiro em todo o estado, o sistema particular de hospitais da Bahia segue realizando tais procedimentos com protocolos que garantem a segurança dos pacientes. “Nossa recomendação é que tanto as cirurgias quanto os demais tratamentos eletivos continuem sendo realizados. Queremos evitar o cenário vivido entre maio e junho do ano passado, quando muitas pessoas tiveram seus quadros de saúde agravados”, defende o presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde da Bahia (AHSEB), Mauro Adan.

Adan esclarece que as operadoras de plano de saúde estão liberando normalmente todas as cirurgias e tratamentos médicos, e que as instituições de saúde privadas da Bahia contam com comissões de infecção hospitalar e apresentam protocolos muito bem definidos, que propiciam fluxos diferentes para pacientes Covid e não Covid. “Devemos ter cuidado para que as pessoas não abandonem ou adiem seus tratamentos de saúde, possibilitando que continuem realizando suas consultas, exames de laboratório e de diagnóstico por imagem”, realça.

Entre maio e julho de 2020, a procura pelas instituições de saúde baianas chegou a cair em 80%, e tal comportamento teve como reflexo a interrupção brusca de tratamentos de saúde, com agravamento sobretudo em caso de patologias instaladas, como em pacientes diabéticos, hipertensos, renais e oncológicos, com aumento do número de óbitos nesses casos. “As pessoas devem procurar seus médicos e, em casos de dúvida sobre fazer uma cirurgia, é algo que deve ser decidido entre médico e paciente, com a anuência do diretor técnico da instituição”, instrui o presidente da AHSEB.

A recomendação de manter os tratamentos ambulatoriais também caminha no sentido de evitar que aconteçam eventuais descontroles das patologias, o que levaria esses pacientes a precisarem procurar serviços de emergência. A situação também acende alerta para o risco da automedicação. 


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