Clima econômico da América Latina apresenta melhora no terceiro trimestre

Dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

Por Da Redação
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Clima econômico da América Latina apresenta melhora no terceiro trimestre

Foto: Agência Brasil

De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador que mede o clima econômico na América Latina apresentou recuperação no terceiro trimestre e chegou ao maior patamar desde o primeiro trimestre de 2018. A Sondagem da América Latina mostra que o Indicador de Clima Econômico (ICE) subiu de 81,2 pontos do segundo trimestre para 99,7 pontos no terceiro.

A FGV afirma que o patamar de 100 pontos é considerado neutro, e somente valores acima de 100 configuram um clima favorável para os negócios. Para calcular o índice, a fundação ouviu 149 especialistas em economia de 15 países da região. A recuperação do indicador ocorreu na percepção da situação atual (ISA), que melhorou de 28,2 pontos para 59,1 pontos. A melhora é atribuída ao cenário internacional mais favorável e ao avanço da imunização contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. 

Já o indicador que mede as expectativas dos especialistas para o futuro (IE) teve recuo de 156 pontos para 150,6 pontos. Nesse caso, a FGV cogita que o movimento esteja associado a incertezas sobre os efeitos das novas cepas do novo coronavírus. Entre os dez países pesquisados, o Paraguai é o que apresenta a melhor avaliação do clima econômico, com 125,1 pontos. Em seguida estão Brasil (116,5), Chile (104,1), Peru (102,0) e Colômbia (101,1). Os demais países foram avaliados pelos especialistas ouvidos pela FGV com clima econômico desfavorável. É o caso do México (92,4), Uruguai (79,2), Equador (77,9), Bolívia (73,2) e Argentina (60,3).

O estudo da FGV mostra que problemas de desabastecimento de insumos e/ou matérias primas estão afetando a economia da América Latina de forma grave para um em cada quatro especialistas ouvidos. No caso do Brasil, 46,2% dos especialistas acreditam que o país está sendo afetado de forma grave e outros 46,2% responderam que os impactos são moderados ou leves. Somente 7,7% afirmaram que a economia brasileira não está enfrentando esse tipo de problema.

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