Com a maior queda diária em 22 anos, Ibovespa recua 14,78% nesta quinta (12)
Dólar subiu 1,41%, cotado a R$ 4,78

Foto: Agência Brasil
A bolsa de valores brasileira, a B3, registrou a maior queda diária em quase 22 anos, nesta quinta-feira (12), acompanhando a deterioração dos mercados financeiros globais por causa dos últimos desdobramentos ligados à pandemia do novo coronavírus. Com isso, o Ibovespa recuou 14,78%, a 72.582 pontos, para o patamar mais baixo desde 28 de junho de 2018 (71.766 pontos).
Foi a maior queda diária desde 10 de setembro de 1998, quando a bolsa despencou 15,82%, e o mundo lidava com os efeitos da crise da Rússia. As negociações chegaram a ser suspensas duas vezes nesta sessão, o que não acontecia desde a crise de 2008.
Durante a manhã, o Ibovespa recuou 15,43%, a 72.026 pontos, quando foi acionado o 2º "circuit breaker" do dia, sistema que interrompe os negócios automaticamente quando a queda supera 15%. A paralisação foi de 1 hora.
Dólar
Já a moeda americana fechou em alta nesta quinta-feira (12). O dia foi marcado por turbulência nos mercados, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia e depois que o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, proibiu viagens da Europa para os Estados Unidos por 30 dias.
O dólar subiu 1,41%, a R$ 4,7882, renovando recorde de fechamento nominal (sem considerar a inflação). Na abertura, chegou a saltar mais de 6% e bateu R$ 5,0277 pela primeira vez na história, atingindo uma nova máxima nominal intradia já registrada no país.