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Com falta de matéria-prima, 54% das indústrias têm dificuldades para atender demanda

Levantamento do CNI aponta que situação pode melhorar em 2021

Por Da Redação
Ás

Com falta de matéria-prima, 54% das indústrias têm dificuldades para atender demanda

Foto: Agência Brasil

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta sexta-feira (27), apontou que devido a falta de matéria-prima mais da metade das indústrias do país enfrentam dificuldades para atender clientes. O percentual de empresas nessa condição chegou a 54%, em novembro, uma alta em relação ao mês anterior, quando a fatia de fábricas com problemas era de 44%.

A CNI apontou ainda que  75% das companhias se queixam de falta de insumos produzidos no Brasil. Em outubro, a escassez afetava 68% do setor. O presidente da CNI, Robson Andrade, disse, em nota, que os estoques nas fábricas ainda estão baixos, apesar da recuperação da produção industrial nos últimos meses. "Esse problema está desorganizando as cadeias de produção, repercutindo em toda indústria, criando entraves para a continuidade da recuperação do setor".

Para realizar a pesquisa a confederação ouviu 1858 empresas da indústria geral, além de 442 companhias da construção civil entre os dias 3 e 12 de novembro. A dificuldade para atender a demanda de clientes é de ao menos 50% em 19 dos 27 setores analisados. O mais atingido é o segmento de móveis, no qual 81% das empresas estão nessa situação. Já o setor de máquinas e equipamentos aparece em segundo lugar no ranking, com 74% das empresas com problemas.

Já o percentual das que informaram ter dificuldades para conseguir insumos é de ao menos 60% em 24 dos 27 segmentos ouvidos. Nessa lista, o setor de móveis também é o mais prejudicado: 95% das empresas ouvidas afirmaram ter problemas para obter matéria-prima no mercado doméstico. 

2021

Atualmente, o setor estima que a situação se normalize em 2021. De acordo com o levantamento, 47% das companhias afirmam que os gargalos serão resolvidos no primeiro trimestre do ano que vem. Para 32%, a expectativa é que os problemas sejam superados no segundo trimestre. Apenas 4% veem uma normalização ainda neste ano.
 

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